os textos aqui apresentados são redigidos em desacordo com o Acordo Ortográfico #AO90







sábado, 23 de agosto de 2008

Christopher J. McCandless AKA Alexander Supertramp


Diz a wikipédia que Christopher J. McCandless (12 de fevereiro de 1968 - agosto de 1992) foi um viajante americano que morreu perto do Parque Nacional Denali depois de caminhar sozinho na selva alasquiana com pouca comida e equipamento. O autor Jon Krakauer escreveu um livro sobre a sua vida, Into the Wild, publicado em 1996, que foi adaptado em filme, em 2007, dirigido por Sean Penn, Into the Wild, com Emile Hirsch como Christopher McCandless.




Não tendo lido o livro, dediquei-me ao visionamento do filme, a conselho de alguns amigos. E para meu espanto encontro uma história belíssima, realizada de forma exemplar por Sean Penn. Já para não falar da música, onde se destaca o trabalho de Eddie Veder.


Alexander Supertramp: um louco? um suicida? um amante da liberdade? um poeta? Deveremos condená-lo por ter abandonado a família e por se ter entregue a si mesmo numa viagem para o outro lado? Haverá espaço para uma moralidade nesta história? Ou para Alex o importante era viver a revolução espiritual, de forma ascética e simples?


Viver nesta sociedade é efectivamente aprisionante. E todos nós já encontramos constrangimentos que nos afastam da nossa essência e nos relegam para uma existência com a qual não nos identificamos. A maior parte de nós vive vidas de ausência total a si mesmos. Trabalhamos no que não gostamos, não encontramos a cara metade, o dinheiro não chega para a viagem que idealizámos, não conseguimos a casa que queríamos e ainda temos que cumprir os sonhos dos outros (tal como Chris teve que cumprir o sonho dos pais) para provar que somos alguém.


Hey! Não pensem que vou pegar na mochila e ir até ao Alaska! Os deuses sabem como eu detesto campismo... Mas de vez em quando tenho que partir para o «meu Alaska» e morrer para o mundo para me encontrar e ganhar forças para enfrentar o diazinho de amanhã, onde nada acontece...


«A felicidade é real quando partilhada»
«“Tive uma vida feliz, e agradeço ao Senhor. Adeus e que Deus vos abençoe a todos”.»






4 comentários:

papagueno disse...

olha a Joaninha mostrou os dentes :)
Não li o livro mas adorei o filme e fiquei fascinado pela figura deste jovem. Eu compreendo o desejo de aventura, a procura do selvagem e do infinito no entanto não posso deixar de salientar a imprudência de acampar numa floresta gelada e selvagem apenas com uma mochila às costas.
bjks cinéfilas.

lady.bug disse...

acho que vou procurar o livro na FENAQUE...

já recebi os teus bilhetis!

_+*Ælitis*+_ disse...

Tenho o filme em divx no computador mas ainda nao vi! depois digo algo.

E sobre o Batman: tinhas RAZAO! gostei mt!

Filipa Paramés disse...

Este filme....

vi-o no cinema e sinto que há tanto mas tanto a dizer sobre ele. Gostei imenso. Gostei das imagens da voz do meu querido Eddie Vedder, da realização, fiquei impressionada com a interpretação, chocada com o final... provocou-me tantas emoções como há muito um filme não me provocava.

Quanto à verdade da história.. depende do ponto de vista. Chris roça o egoísmo sim. Trata todos com a mesma indiferença com que trata os pais.
Toca todos de uma maneira única mas é incapaz de se deixar ser amado com sempre sonhou.
Quanto ao Alasca: Burro!! Era preciso isso? E era preciso um alce? não havia nada mais modesto? Oh sorte! E entrar nos escuteiros em puto, não? Man!!! :( triste!

beijinhos!