Permitam-me umas palavrinhas sobre o Festival da Canção 2011. E a luta que nele se deu, pelo primeiro lugar.
Tomei conhecimento de que haveria lugar a uma pré-selecção das 10 músicas através do Facebook dos Homens da Luta. Na altura, dirigi-me ao site da RTP e votei, distribuindo os meus votos pelos Homens da Luta e o Nuno Norte.
Daqui se conclui que estou satisfeita com os resultados: o povo votou na Luta e o júri votou no Nuno Norte.
Na linha dos programas tipo Operação Triunfo e afins, ganha o candidato do povo. E o candidato que sabe
gerir a sua popularidade, nos vários meios de que dispõe.
E os Homens da Luta estão perto do povo, nas redes sociais e na rua. São justos vencedores, até porque duvido que eles considerassem a hipótese de efectivamente ganhar (inclusivamente confessaram que tinham a agenda cheia para Maio, data das semi finais do concurso da Eurovisão).
E são justos vencedores porque finalmente alguém que assumiu a vontade de brincar com o Festival (que há muito perdeu o estatuto de evento-do-ano) sai dali um vencedor, com um troféu catita e que pode ter uso na Alemanha, bem atestado de cerveja.
Além disso, eu acho que a Luta dá alegria. E concordo com algumas das palavras do Jel,
nesta entrevista com o Mário Crespo. E gosto do bigode dele, tal como se pode verificar pela fotografia que se segue.
Vamos fazer má figura? Er… não neguem à partida uma Luta que não conhecem. Os Homens da Luta, caricaturando os tempos de Abril, que fazem parte da nossa cultura e são uma referência na nossa história… acham mesmo que vão fazer má figura?
E olhando para os candidatos: o cabelo azul da Wanda, o mini vestido azul da roliça, os saltaricos do Feist, o wrestling do Axel… foi a escolha acertada!
Venha de lá Maio. E a Luta!