Loy e Oi-Lin encontram-se porque os pais de ambos entendem que está na hora de os juntar. Para casar, pois. E Loy e Oi-Lin estão ambos distantes desse cenário, cada um com um amor por resolver, enfiado numa gaveta que teima em não se fechar. O filme de Ivy Ho mostra-nos como é que é possível a paixão por um sorriso que ostenta uma cárie, por alguém que fala com o pai (já morto) e com ele faz jogging. A paixão que, a princípio, não cabe nas suas vidas, cheias de outros e de sentimentos confusos. «É assim tão difícil amar?» – alguém pergunta. É. Loy e Oi-Lin têm que passar pela dor e pelo desnorte até voltarem a encontrar-se. Sem cárie.
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